O Concurso C.A.S.A. pós-catástrofe (Centro de Apoio Social e Administrativo) foi promovido pela Área Metropolitana de Lisboa em cooperação com a Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitetos e teve como objetivo a implementação de uma unidade polivalente com funções administrativas e sociais num cenário pós-catástrofe.
Pretendeu-se obter respostas institucionais para a realidade muito condicionada e crítica resultante da ocorrência de catástrofes naturais ou antropogénicas, situações que, em territórios muito urbanizados, determinam a destruição de edifícios, infraestruturas e equipamentos.
Nestas situações, que provocam, para além da destruição física e da escassez imediata de recursos em bens e serviços essenciais, o sofrimento, a tensão social e a insegurança, foi considerado relevante que, entre as respostas de primeira linha, deverão encontrar-se centros polivalentes de primeiro socorro e apoio técnico, administrativo e logístico, em áreas essenciais. Neste âmbito, entendeu-se focar no regulamento dois aspetos prioritários: o da funcionalidade do programa e o da criatividade inovadora.
A proposta da autoria do arquiteto Frederico Martinho foi a primeira classificada no Concurso. De acordo com o relatório final do Júri, a proposta apresenta uma "ideia original, com grande versatilidade para as colinas e os possíveis condicionamentos topográficos. Processo de montagem pouco complexo e acessível à mão-de-obra não especializada, facilidade de montagem e desmontagem, transporte, reutilização e baixo custo. Objeto iconográfico, referencial no cenário urbano".
A cerimónia de entrega de prémios e apresentação da proposta vencedora vai decorrer no dia 13 de dezembro na Sede da AML em Lisboa, onde estará patente ao público até 20 de Dezembro, uma exposição dos trabalhos a concurso.
