Os efeitos negativos do programa de ajustamento económico e financeiro imposto ao nosso País fizeram-se sentir com particular intensidade no setor da construção, e afetaram a vida de muitas das empresas associadas do GECoRPA – Grémio do Património. Tais efeitos não se desvaneceram ao longo de 2014 e de 2015. Embora o número de empresas associadas não tenha diminuído desde fins de 2013, a capacidade de empenhamento das empresas na dinamização do nosso projeto associativo continuou a revelar-se insuficiente. Por outro lado, decorridas já perto de duas décadas sobre a data do seu nascimento, o projeto associativo GECoRPA entra numa fase crítica da sua existência, dependendo a sua continuidade de renovação da sua liderança.
Decorridos quase 20 anos sobre a sua fundação, os grandes objetivos do Grémio mantêm, no entanto, uma total – se não acrescida – justificação e atualidade:
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promover a reabilitação do edificado e da infra-estrutura, a valorização dos centros históricos, das aldeias tradicionais e do Património, como alternativa à construção nova, concorrendo, deste modo, para o desenvolvimento sustentável do País;
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zelar pela qualidade das intervenções de reabilitação do edificado e do Património, através da divulgação das boas práticas e da formação especializada, promovendo a qualificação dos recursos humanos e das empresas deste setor e defendendo os seus interesses;
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contribuir para a melhoria do ordenamento e da regulação do setor da construção e para a mudança do seu papel na economia e na sociedade.
Tal como consta do programa de atividades para o triénio, a estratégia do GECoRPA - Grémio do Património para os atingir os três grandes objetivos centra-se em dois eixos:
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Manutenção de uma situação financeira estável;
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Manutenção e reforço do reconhecimento institucional.
O ano de 2016 será sobretudo um ano de transição, dedicado à criação das condições internas que facilitem a continuidade do projeto GECoRPA e à ponderação das opções que se possam colocar quanto ao modelo a adotar para esse fim.