Reabilitação Urbana impôs-se, finalmente, como prioridade na gestão e valorização das cidades portuguesas. Em Lisboa, a Reabilitação Urbana é claramente assumido pela autarquia como o vetor estratégico dominante.
Mas, como sempre acontece, uma boa estratégia pode ver os seus efeitos mitigados, dependendo do modo como é posta em prática e das opções que se fazem no terreno. Desde logo, a reabilitação urbana não pode ser feita à custa da descaraterização da cidade consolidada, e, muito menos, ao arrepio do tecido social envolvido. As intervenções têm de ter uma escala apropriada e não podem ser fracionadas, privilegiando determinadas vertentes (por exemplo, conforto e habitabilidade, estética) e esquecendo outras (por exemplo, desempenho energético, segurança estrutural). Finalmente, e no que toca ao edificado, têm de ser eficazes e económicas, e, ao mesmo tempo, compatíveis com as limitações impostas pela vetustez do tecido urbano. Daí que seja essencial definir e estruturar um conjunto de boas práticas e promover atempadamente a sua disseminação entre os decisores e agentes envolvidos pela reabilitação urbana.
Aproveitando a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, o GECoRPA - Grémio do Património considerou que seria útil alertar para a importância das boas práticas e apontar, desde já, algumas pistas.
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