A iniciativa, promovida pelo Departamento de Arquitetura do Núcleo de Viseu da Universidade Católica e organizada pela Arq.ª Ana Pinho, mobilizou cerca de meia centena voluntários, estudantes de arquitetura (portugueses e estrangeiros) e visou realizar na aldeia, num curto espaço de tempo, um conjunto de intervenções de reabilitação, cirurgicamente selecionadas. O objetivo foi procurar melhorar a qualidade de vida de habitantes e ajudar a salvaguardar o património material (construções, artefactos) e imaterial (saberes tradicionais).
O GECoRPA - Grémio do Património associou-se à iniciativa desde a primeira hora, disponibilizando recursos e prestando aconselhamento técnico, através de empresas associadas que aceitaram o desafio de participar. Foram quatro as empresas que o fizeram: a Tintas Robbialac, que forneceu tintas e técnicos com que foi pintado o edifício da antiga escola primária, agora sede da Associação dos Amigos de Covas do Monte; a CS - Coelho da Silva, que forneceu os materiais e ensinou os voluntários a recuperar um espigueiro; a Monumenta, que disponibilizou dois carpinteiros e peças de madeira com que se realizaram diversos trabalhos de carpintaria em pavimentos, coberturas e guarnecimento de vãos; e, finalmente, o Atelier Samthiago, que ajudou a restaurar as estruturas e os artefactos de madeira do moinho e do lagar de azeite.
Os estudantes organizaram-se em diversas equipas e colaboraram diretamente na execução dos diferentes trabalhos, sob a orientação dos profissionais oriundos das empresas participantes.
Para além das empresas associadas do Grémio, participaram diversas outras empresas que forneceram materiais e ajudaram assegurar a logística requerida pela presença dum “exército” de participantes que excedeu largamente o número de habitantes da aldeia.