Revista Pedra&Cal

Património  e Economia

Indíce

05 EDITORIAL
 V. Cóias e Silva

07 Reportagem: Escola Profissional Bento de Jesus Caraça - Delegação de Mértola

11 Actualidade
Reivindicacão do GECoRPA é atendida- Criada categoria específica para a área do Património Arquitectónico

12 Recortes

13 Reportagem: Exposição Caminhos do Patrimonio
A Direccão Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais conta a sua história
 Cláudia Veloso

17 Divulgação
Forum UNESCO

18 Opinião
Mecenato Cultural em Portugal
 Anabela Carvalho e Isabel Cordeiro

20 Actualidade
Fundo de Turismo promoveu debate sobre Património e Turismo
 Cláudia Veloso

21 Opinião
Cinco ideias simples enunciadas pelo Príncipe-Consorte da Dinamarca, Presidente da Europa Nostra

23 Opinião: Custos e proveitos da autenticidade
Síntese da apresentação feita pelo presidente do GECoRPA no ciclo de debates do Fundo de Turismo - "Património e Turismo - A Filosofia de Intervenção, Técnicas e Custos da Recuperação do Património
 V. Cóias e Silva

25 Caso de Estudo:
O Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa: discussão de uma intervenção
 Jorge Rodrigues

27 Opinião
Cultura e turismo: para uma economia de mercado
 Valéry Patin

31 Opinião
O "mistério" da reabilitação em Portugal
 Ant6nio Manzoni de Sequeira

37 Opinião
Desmentido ao artigo "Havia uma casa setecentista no quarteirão do Largo do Colégio"
 Rui Ramos Loza

41 Notícias

49 Agenda

51 Livros

54 Perspectivas
Património em perigo
 Nuno Teotónio Pereira

Preço: 3,74 €

N.º 3
Património e Economia


No dizer  de Minja  Yang, responsável para a região Ásia-
-Pacífico do World  Heritage Center da UNESCO, "é preciso valorizar  para conservar".  A  valorização  do património cultural  e, em particular,  do património  arquitectónico,
tendo em vista a sua utilização  para fins turísticos, é uma das
formas mais eficazes de estimular  a sua salvaguarda e de criar
as receitas necessárias para o respectivo financiamento.
O "produto  cultural"  assim disponibilizado  permite  atraír um
maior  número de visitantes, revitalizar  as comunidades locais
através da criação de novos empregos e engrossar as receitas
do turismo,  que constituem, já hoje, uma das principais  fontes
de divisas de muitos  países.
No  entanto, uma exploração turística  desenfreada pode fazer
perigar  o equilíbrio,  por vezes precário, em que esse patrimó-
nio  se encontra, do mesmo modo  que critérios  de intervenção
desajustados podem ferir, de forma irreversível,  o carácter e a
autenticidade  dos monumentos e sítios.
O casamento entre património  e turismo  é, sem dúvida,  ditado
pelo interesse. Mas nem por isso será menos durável e frutuoso,
se se basear no respeito e numa visão de longo prazo.

v: Cóias e Silva


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