O início das obras ocorreu, simbolicamente, a 18 de abril, Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, com a assinatura do auto de consignação da empreitada de conservação, salvaguarda e valorização. A intervenção irá prolongar-se durante nove meses.
Os trabalhos incluem a recuperação das coberturas, a drenagem e desaterro da envolvente, a limpeza e tratamento das paredes, a conservação dos tetos, a instalação elétrica e a requalificação do claustro. Oportunamente, serão desenvolvidos também alguns trabalhos de conservação e restauro na sacristia da igreja, que terão como alvo o mobiliário, o retábulo, os caixotões e a pintura mural do lavabo. Simultaneamente, estão a ser realizadas escavações arqueológicas.
O projeto técnico desta intervenção foi elaborado pelos serviços da Direção Regional de Cultura do Norte, entidade à qual o monumento nacional se encontra afeto.
O investimento de meio milhão de euros foi repartido entre o Município de Penafiel, que participa com 15% vo valor no âmbito da operação "Rota do Românico: Património, Cultura e Turismo", e o Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que cofinancia os restantes 85%.
Construído na vila de Paço de Sousa, concelho de Penafiel, e fundado no século X, o Mosteiro do Salvador é uma referência da arquitetura românica nacional, é um dos 58 monumentos que integra, atualmente, o projeto turístico-cultural da Rota do Românico. No interior da igreja encontra-se a arca tumular de Egas Moniz de Ribadouro, o lendário aio de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.
