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Prémio IHRU para intervenção em igreja histórica de Évora

Igreja de São Francisco, em Évora. Foto: ISF
Igreja de São Francisco, em Évora. Foto: ISF

A obra de recuperação e requalificação da Igreja e Convento de S. Francisco, em Évora, foi distinguida com o prémio IHRU na variante Reabilitação de Edifício. A execução esteve a cargo do consórcio formado pela Monumenta, Lda., associada do GECoRPA, e a Stap, S.A.

Considerado o prémio mais antigo do setor da construção e do imobiliário a nível nacional, o Prémio IHRU foi assumindo ao longo da sua existência novas configurações, decorrentes das alterações do paradigma da construção, passando a incidir exclusivamente na área da reabilitação urbana. Neste contexto, o Prémio IHRU distingue os resultados reveladores do domínio técnico que conduz ao exercício de boas práticas, abrangendo matérias como a reabilitação de edifícios, a reabilitação de conjuntos urbanos antigos, a reabilitação de espaços públicos e a definição de áreas de reabilitação urbana.

O Júri, presidido pelo Arquiteto Carrilho da Graça, distinguiu 10 candidaturas num total de 52, atribuindo 5 prémios e 5 menções honrosas. A lista completa das distinções pode ser consultada aqui.

Na categoria de Reabilitação de Edifício, o prémio foi atribuído à intervenção de recuperação e requalificação da Igreja e Convento de S. Francisco, em Évora, promovida pela Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Pedro e levada a cabo pelo consórcio formado pela Monumenta, Lda., associada do GECoRPA, e a Stap, S.A.

As obras contemplaram operações de consolidação estrutural, de recuperação de coberturas, reabilitação de espaços, construção de obra nova e conservação e restauro, todas executadas em simultâneo. A intervenção envolveu todos os espaços da Igreja e a Capela dos Ossos, e teve como resultado a abertura ao público de dois novos espaços: o Núcleo Museológico, que apresenta uma coleção de Arte Sacra, e as galerias sobre as capelas laterais, que mostram uma vasta coleção de presépios oriundos de todo o mundo. Mais informações aqui.

A intervenção de recuperação e requalificação da Igreja e Convento de S. Francisco representou um investimento de 4,2 milhões de euros, incluindo apoios comunitários. O edifício, classificado como monumento nacional, reabriu em Outubro de 2015, depois de um ano em obras.

Ainda na categoria Reabilitação de Edifício, o Júri atribuiu duas menções honrosas aos projetos da Casa do Pinheiro Manso e da Casa Belos Ares, ambos na freguesia de Ramalde, no Porto. Houve, ainda, duas distinções de Prémio Especial Júri para a requalificação do Museu Municipal Abade Pedrosa e a construção da Sede do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, em Santo Tirso, e para a recuperação de uma habitação para turismo no espaço rural Herdade do Carvalho, Nossa Senhora da Vila, em Montemor-o-Novo.

A requalificação dos edifícios de Vila D'Este, em Vila Nova de Gaia, venceu na categoria Reabilitação do Conjunto Urbano. Nesta vertente, foi atribuída também uma menção honrosa ao projeto de requalificação dos edifícios do Bairro do Lagarteiro (10 a 13), na freguesia de Campanhã, no Porto. Na categoria Reabilitação ou Requalificação de Espaço Público, o galardão foi atribuído à cidade de Torres Vedras com os projetos de intervenção POLIS e de requalificação urbana e ambiental do Choupal e Ermida. Finalmente, na vertente Área de Reabilitação Urbana, o júri não elegeu vencedor, mas atribuiu duas menções honrosas à freguesia de Minde, em Alcanena (Santarém), e ao centro urbano de Condeixa-a-Nova (Coimbra). A lista completa das distinções pode ser consultada aqui.

Durante a cerimónia de entrega das distinções do Prémio IHRU 2016, que decorreu no dia 20 de dezembro de 2016, foi ainda anunciada a alteração da designação do Prémio IHRU para Prémio Nuno Teotónio Pereira, homenageando assim o percurso do notável arquiteto.

28/12/2016

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