Ao longo de dois anos, o aeroporto trabalhou com sete companhias aéreas, realizando um total de 160 movimentos de aeronaves, entre eles 110 operações de passageiros, 48 de voos privados ou executivos e dois de carga aérea. A atividade registada é considerada positiva pela ANA - Aeroportos de Portugal, que prevê que o volume de tráfego se torne interessante apenas daqui a quatro ou cinco anos.
Entretanto, o aeroporto continua aberto, mas quase vazio e com ausência de voos e passageiros durante a maior parte do ano. A infraestrutura, situada na base aérea n.º 11, foi criada em 1964 para a utilização da Força Aérea. Desde 1987, várias esquadras nacionais e internacionais têm sido transferidas de e para a base.
A infraestrutura faz parte de um conjunto de várias construções em Portugal que, apesar de um elevado investimento inicial, se encontram em estado de quase inatividade e, frequentemente, degradação. Os estádios de Aveiro, Faro/Loulé e Leiria, herdados do Euro2004, são alguns dos mais conhecidos “elefantes brancos” portugueses, mas não são os únicos. Também a Casa do Cinema Manuel de Oliveira, cuja construção foi concluída em 2003, nunca chegou a desempenhar a função cultural de exposição cinematográfica para a qual foi concebida.