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Quase metade do património fílmico português já foi preservado pela Cinemateca

A Cinemateca Portuguesa já conseguiu garantir a preservação de 45 por cento do património fílmico português, desde o tempo do cinema mudo, mas a sua atividade está em risco.

Algumas das ações do organismo estão suspensas, devido à falta de financiamento público e ao controlo administrativo por parte do Governo, explicam os representantes da Cinemateca. Em causa ficam medidas como a preservação do património fílmico em película, pelos custos implicados na sua duplicação.
 
Armazenar os filmes que vão chegando à Cinemateca nos cinco novos cofres para arquivo de películas, prontos desde 2010, é também impossível, pois as infraestruturas não dispõem de prateleiras. Os responsáveis queixam-se ainda da falta de verbas para transferir e utilizar os materiais de laboratório da antiga produtora Tobis para as instalações do Museu de Cinema.
 
Apesar de considerarem que a Cinemateca Portuguesa opera numa conjuntura difícil, os representantes do organismo acreditam que este já salvou uma percentagem elevada do património fílmico nacional, em comparação com as restantes cinematecas europeias. De forma a facilitar a troca de informação entre os vários organismos portugueses dedicados à preservação fílmica, foi criado recentemente o grupo de trabalho BAM – Bibliotecas, Arquivos e Museus.
 
A Cinemateca Portuguesa foi fundada no início da década de 1950, tendo por missão a salvaguarda e divulgação do património cinematográfico.
 
15/01/2013

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