A estrutura do navio foi encontrada no ano passado por pescadores e está, desde maio, a ser investigada por especialistas ligados ao Instituto Politécnico de Tomar e à Universidade Autónoma de Lisboa.
Nesse âmbito já foram identificados o esqueleto do barco, que integra duas âncoras e uma amarra; uma âncora e um cepo em madeira; um grupo de cavernas e a quilha do navio. A maioria dos artefactos encontrados está em boas condições de preservação e os investigadores avançam que a embarcação, que jaz agora a seis metros de profundidade, terá servido para o transporte de bens ou para a pesca e deverá ter encalhado na areia num dia de mar violento e sido arrastado pela corrente forte da zona.
Além do interesse científico, o navio poderá possuir um grande potencial turístico. Os investigadores pretendem criar um circuito subaquático na zona do naufrágio, tornando-a um ponto de mergulho recreativo e transformando o projeto num museu subaquático.